Aids _ Ranking das cidades mais contaminadas



Na postagem anterior, sobre os estados com maior número de contaminados pelo HIV no país, deixamos em aberto a necessidade de informação sobre as capitais que estariam seguindo nas mesmas condições.

Vamos destacar neste artigo e ranking as principais capitais atingidas pelo vírus de acordo com o boletim divulgado pelo Sisan no ano vigente 2016/2019.

NOTA:

Embora as datações do último levantamento feito por pelo órgão de monitoramento social

estejam atrasadas, anteriores a 2020, estes acompanhamentos em sentido geral do país não são periódicos anuais, corrigidos anualmente, mas de análise cíclica que pode variar de 6 a 10 anos cada.
Outra anotação importante a ser considerada seria de que as incidências de contaminação seguem um padrão de crescimento pouco alterável, logo, as áreas mais atingidas pela doença tendem, por estatísticas, a permanecerem nesta posição por vários anos conseguintes.

Confira os posicionamentos oficiais sobre a AIDS no país:


27-RIO BRANCO
12,7 para cada 100.000
De acordo com a tabela 12
Taxa de detecção (Por cada 100.000 habitantes) de casos de Aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados nos Siscel/ sidon, segundo capitais de residência e por anos descritos em diagnósticos positivos da doença.

26-BRASÍLIA

17,5


25-SÃO PAULO
21,5

A grande metrópole embora se classifique no funil das cidades contaminadas não deve ser equivocadamente desconsiderada do alerta.  Em uma análise de quadro geral, como varredura por Estado, a condição da região é muito preocupante no cenário amplo e pode ser visto em um outro ranking das transmissões por regiões, neste mesmo site.

24-PALMAS
22,00


23-MACAPÁ
22,4
(Comportamento)
Entre os homens, em 2015 e em proporção ao país, verifica-se que 50,4% dos casos tiveram exposição homossexual, 36,8% heterossexual e 9,0% bissexual.
Entre as mulheres, nessa mesma faixa etária, observa-se que 96,4% dos casos se inserem na categoria de exposição heterossexual.

22-MACEIÓ
23,5


21-GOIÂNIA
24,0
(Gestantes)
Desde o ano 2000 a faixa etária entre 20 e 24 anos é a que apresenta maior taxa de contaminação(28,6%).

20-NATAL
24,3


19-CUIABÁ
26,2


18-BELO HORIZONTE
26,5
Uma região vastamente visitada por pessoas de todo o Brasil e mundo no decorrer de datas comemorativas de fim de ano e que contribuem para maiores casos das contaminação. As análises sofrem em variáveis e probabilidades naturais, segundo constam os boletins médicos.

17-CAMPO GRANDE
26,7


16-FORTALEZA
27,2

15-SALVADOR
27,6

Muita euforia, curtição, eventos animadores e ambientes paradisíacos tendem a sugerir poucas preocupações aos namoros sobretudo em épocas de grandes festividades, sugerem as pesquisas. É preciso maior investimentos em campanha de prevenção.

14-ARACAJU
28,1


13-TERESINA
28,7
(Menor apresentação)
Entre as capitais apenas 6 apresentam números abaixo da média nacional:
Belo Horizonte, Natal, Rio Branco, Brasília, Macapá e Aracaju.

12-CURITIBA

28,9

11-JOÃO PESSOA
28,9
Menores níveis de escolaridade, pouca informação alcançando o conhecimento popular. Mesmo sendo a doença a muito conhecida, no entanto, os mecanismos de ação e prevenção não são tão simples de serem absorvidos. A exemplo, numa pesquisa social pelo site de namoros Tinder, uma média preocupante de entrevistados relataram desconhecimento da transmissão do vírus por meio do sexo oral. Os participantes das enquetes não foram selecionados por regionalidade.

10-VITÓRIA
31,4/100.000

Formação em PNL Practitioner - ferramenta desenvolvimento pessoal do básico ao avançado para lidar com as adversidades da vida.


9-RECIFE
33,1
Região muito procurada por turistas estrangeiros, associado as muitas oportunidades para entretenimento e saídas noturnas, duas condições promissoras a transmissão.

8-RIO DE JANEIRO
34,3


7-BOA VISTA
36,8
(Raça, cor da pele)
Comparando entre as várias formas de cor da pele não houveram predominância ou diferenças no ano de 2015 entre brancos, amarelos, pardos e indígenas, e a não ser entre pretos onde a razão homem x mulher está na ordem de 10,2 para homens enquanto que para mulheres registra 11,9.


6-PORTO VELHO
44,6


5-BELÉM
46.7
(Escolaridade)
Também percebe-se que em todo o país o índice de contaminação é maior comparando o nível de escolaridade.
Enquanto que a proporção entre analfabetos no ano de 2015 foi na razão de 2,4 para homens, e 3,4 para mulheres, entre os níveis superior incompleto está em 7,8 para 2,7, e em superior completo como 12,8 para 4,1.

4-SÃO LUÍS
48,5
(Gêneros e transmissão)
Para todas as regiões as principais vias de contaminação tanto para homens quanto para mulheres seria através da relação sexual.

3-MANAUS
51,4
(Mortalidade total)
Desde o ano da epidemia(1980) até 2015, houveram 303.353 óbitos totais sendo contabilizado a maior parte na região sudeste.

2-FLORIANÓPOLIS
53,7
(Região predominante)
O sul se destaca na liderança das contaminações com os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, algo que tem sido comum e demonstra uma curva de crescimento nos últimos anos, segundo o boletim divulgado.


1-PORTO ALEGRE
74,0
(Cidade líder)

Com 74 casos de contaminação a cada 100.000 habitantes, Porto aparece na liderança de um ranking nada alegre pelo ano de apuração. Sobre a diferença de sexo, gênero no caso, a região sul também apresenta variações maiores entre as mulheres.

Enquanto que a proporção nas regiões sudeste e centro-oeste está na ordem de 23,5 aos homens e 10,7 às mulheres, norte e nordeste segue as métricas de 21/homens para 10,3/ mulheres, e o sul registra 17 para 10.

(Idade)
Outro detalhe importante, a maior probabilidade para que ocorra os casos de infecção situam-se na faixa etária entre 25 e 39 anos, para ambos os sexos, e em todo o país.

Atente que, estar fora destas margens de idade não representa imunidade contra a doença mas apenas menor probabilidade de contágio por diversos fatores como: menor pré disposição para o sexo, menor número de parceiros sexuais, maior conscientização e prevenção, etc.

(Mortalidade 2015)
A respeito do índice de mortalidade, dentre as 27 unidades da federação 21 apresentaram índices acimas da média nacional, ficando o Acre com a menor coeficiente(1,5 por 100 mil) enquanto o Rio grande do Sul com o maior( 10,2) e Rio De Janeiro representando a média nacional(8,7).
NOTA FINAL
Importante destacar que o contágio do vírus no país é concentrado (em grupos populacionais com comportamentos que os expõem a um risco maior de infecção pelo HIV como homossexuais, prostitutas e usuários de drogas) mas que independente da orientação sexual todos podem ser contaminados e isto, inclui, até mesmo casais heterossexuais habituais mas que se envolvem em casos extra conjugais.

Previna-se!Proteja-se!
AIDS não é brincadeira e não vale a euforia de alguns minutos.


Por favor,
Não façam parte deste ranking!
Fontes:
http://www.aids.gov.br/pagina/dados-e-pesquisas


INDICAÇÕES
Para melhor prevenir ou mesmo lidar com os desafios do HIV, segue as recomendações mais importantes atuais:
Sobre Autoestima e Amor Próprio para lidar com a existência da doença.
Corações e Almas , desenvolvimento pessoal obrigatório para qualquer fase baixa da vida.



JJayane Vasc. é especialista em psicologia comportamental,  empolgada em construção motivacional digital e uma entusiasta de culinária(apenas entusiasta infelizmente)

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