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CHARLES ROBERT DARWIN
12 fevereiro 1809
19 de abril 1882
O homem que ousou desafiar a bíblia, bispos, pastores, mitologias gregas, hinduísmo, e quaisquer outros que visem a vida como algo criado além do espontaneamente casual.
Naturalista britânico, chacoalhou o mundo com sua proposta teórica sobre a evolução do ser vivo e de como ela se comporta vagarosamente, ao longo de milênios e apenas por seleção natural e sexual.
Darwin se interessou pelas ciências da história enquanto cursava, pouco entusiasmado, os cursos de medicina, fato que o levou a voltar os olhos para o mundo da teologia e o objetivo de se tornar clérigo em agrado ao desejo da família e que, ironicamente, viria a se tornar um dos seus maiores opositores.
Durante os anos em que esteve em contato com ilhas da América do sul, Austrália e Nova Zelândia, ficou surpreso com a enorme diversidade de espécies até então desconhecidas, fazendo com que viesse a buscar respostas científicas sobre tamanha disponibilidade natural.
Passou então a reunir fósseis, rochas, plantas e animais durante suas viagens e a examinar metodicamente a partir da dúvida do ‘por que’ e do ‘como’ elas se originaram, modificaram ao longo dos tempos em números, tipos e, em dados momentos desapareciam completamente
Ao longo de quase duas décadas manteve suas observações e constatações ocultas a fim de evitar conflitos e punições ao levantar ideias tão confrontantes ao Criacionismo instalado, algo que teria visto acontecer a outros colegas de suposições semelhantes e apenas encorajou-se com suas teorias ao público quando, Alfred Russel, desenvolveu trabalhos similares aos seus e viria a por seus esforços em segundos holofotes acadêmico.
Sua obra a origem das espécies conclui que o princípio da seleção natural busca impedir o aumento da população desenfreada e é pouco eficaz às exigências da sobrevivência.
Em linguagem mais específica, demonstra que os indivíduos de espécies mais forte, ágeis, inteligentes, resistentes a doenças e mais agressivos sexualmente( famoso pegador), ou mais aptos a suportar as variações rigorosas do clima, tendem a sobreviver por mais tempo e disseminar seus genes, ao passo que os menos capazes certamente deixarão de existir( lembra-se do valentão da escola? Tem ótimas chances de propagar descendência por séculos, mas, e o nerd do canto? Nem se lembra? Este dominará as espécies {•✓•}).
Ao longo dos milênios este processo teria causado o surgimento de novas espécies, naturalmente mais capazes (hitleozofia aqui?), e o desaparecimento das linhagens inferiores,o "barro mole" genético.
Veio a falecer portando síndrome do pânico e o mal-de -chagas, este, adquirido em suas viagens pela América do sul( ao que parece o doutor não era uma espécie forte o bastante para suportar os trancos latinos).
Choques ideológicos, científicos x teológicos, são comuns até hoje por religiosos criacionistas que o acusam, equivocadamente, de ter elaborado o homem a partir de macacos e não de Adão, algo confrontado pela ciência ao contestar que os estudos de Darwin apontam apenas para um ancestral comum às duas espécies e que nos levaria a ter os primatas como primos, e não avôs.
Apesar de as teorias de Darwin serem amplamente aceitas pela ciência não a impede de estagnaram na maior das perguntas em suas tentativas de explicar a origem dos seres: Como surgiu a primeira espécie, de que forma, por qual meio, e de que maneira poderia um pífio organismo, partido do nada atômico, evoluir até a funcionalidade dos mais complexos sistemas vistos no universo, a vida?
Um fato que tende a vitaminar as certezas dos criacionistas é a ciência concordar que foram exatamente próximos a 10 mil anos atrás, que sapiens passaram a desenvolver agricultura e vida social, e puderam ser detectados como forma de vida ativa, rastreável, algo que coincide com as narrativas bíblicas do princípio da expansão dos homens.
Este embate promete manter a religião e as ciências em córneres opostos por muitas evoluções.
No entanto, é inegável que, sem as descobertas de Darwin, não estaríamos avançados no campo da medicina onde, crianças estariam ou teriam permanecido por muito mais tempo doentes ou mesmo falecendo na infância, como no século XIX.
Mesmo com a teoria dos germes em aplicação atual, ainda existiriam enormes obstáculos para compreender a resistência aos antibióticos e as mutações, a genética, a descoberta do DNA, e ao entendimento sobre as necessidades do meio ambiente, algo que só com o passar das décadas e muitas perdas, se fez notar.
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