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2-PETROLÃO- Ranking corrupção Brasil

2016

49 bilhões levados a jato (até ontem)
Este é o escândalo de desvio, ético e político, apontado como o segundo maior caso de corrupção do MUNDO em pesquisa não governamental feita pela ONG Transparência Internacional, da Alemanha.

O objetivo da ONG na iniciativa de formação de uma lista dos mais notórios casos, intitulado "desmascare os corruptos", seria alertar o mundo sobre o quanto altos esquemas têm se tornado assustadoramente comuns, impunes, e até mesmo tolerados pela sociedade.

A iniciativa alvejava  quantificar os desvios e registros apenas na ordem do bilhões mas para surpresa da entidade(não nossa) os casos acima deste volume pré determinado contava com centenas de esquemas.
Não restando outra opção a régua teve que subir e os valores então passaram a sr rastreados na ordem acima de 2 dígitos de bilhão, volumes quase impronunciáveis a maioria de nós e lá estava estávamos com a segunda colocação em um ranking onde o último deveria ser a meta.

Das nações listadas o nosso tão divulgado mas ao mesmo tempo amaciado "petrolão" teve notoriedade menor apenas que o caso da casa presidencial ucraniana, por administração de Viktor Yanukovych.

O esquema era simples e batido, porém, contava com toda uma sistemática corruptiva, abrangente, uma grande massa de acordos e votos de silêncio político e é o que tornava o esquema uma "blindagem" segura, um selo "código anti-cadeia" já que, se elo se soltasse toda a corrente ruiria.

 Portanto a chave seria a permissibilidade de toda uma rede, indo de grandes a pequenos responsáveis, cada um comendo o tanto que seu cargo poderia oferecer.

O principal esquema da rede configurava o método mais usado em maiores e menores setores públicos: fraudes nas licitações de contrato, pagamentos de propinas, comissões e omissões.

Trazendo para preto e branco:
Diante de qualquer obra a ser empreitada existe a necessidade de levar para a mesa redonda dezenas de empresas, que irão competir entre si pelo contrato, e obviamente ganhará aquela que oferecer valores menores e capacidade comprovada para entregar a obra.
O problema:

Com base em acordos combinados em mesas de pizzarias, certamente, os contratos seriam passados não por ordem de leilão de preços, mas por valores mais altos e pré-fixados a empresas que exigiam tais acordos.
Estas corporações com contratos "mais caros" incrivelmente ganhavam a maior parte das contratações disponíveis enquanto que empresas menores, ou grandes mas que não pertenciam ao esquema, ficavam apenas com os contratos do cafezinho servido nas obras.

Todo esse esquema estava indo muito bem, obrigado, por anos e a perder de vista, mas, a Petrobras teve a infelicidade de ser levada a análise de um ousado juiz sulista, já destacado anteriormente como caçador de corruptos, Sérgio Moro.

A frente das operações federais o homem que não dava morosidade em suas campanhas anti desvios de recursos públicos alcançou sonoridade mundial ao promover uma verdadeira caça aos bruxos políticos, um evento de repercussão internacional esmagadora e que apresentava cenas de prisões tão corriqueiras e comuns ao noticiário diário como anuncio de margarina.

Implacável, irredutível, e invulnerável as ameaças e possíveis retaliações, o pequeno juiz em estatura mas de enorme ética desceu a rede o mais fundo possível no pântano da corrupção e trouxe as margens números e nomes impressionantes:
1.200 processos instaurados,
160 prisões ,
 52 acordos de delação premiada, 209 acusados,
105 condenados,
5 acordos de leniência,
16 empresas envolvidas e mais de R$ 42,8 bilhões desviados.
                                                         DESVIO 1👉

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